ATENÇÃO, ATENÇÃO!!! ABERTA AS INSCRIÇÕES PARA O CURSO DE FORMADOR DO NTM/CUIABÁ/2014


CLIQUE NA IMAGEM E LEIA NA ÍNTEGRA O EDITAL

 https://docs.google.com/file/d/0BzJQpctk03R4bDdZV2lpZ3Uxb2s/edit

PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE CUIABÁ, ESTÃO ABERTA AS INSCRIÇÕES PARA SER FORMADOR DOS CURSOS EM TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO/PROINFO.
O EDITAL ENCONTRA-SE DISPONÍVEL NO E-MAIL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CUIABÁ.

Formações do Proinfo!!!

Queridos Cursistas que se encontram matriculados nos respectivos Curso de IED, TIC, EP, RA.
Pedimos não faltar nos encontros presenciais, aguardamos sua presença. Lembre-se que é de suma importância sua participação para o seu aprendizado.

Infográfico: veja como a educação será até 2028

17/03/2014

ATENÇÃO, ATENÇÃO !!!!

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO QUE SE INSCREVERAM PARA OS CURSOS DO PROINFO IED, TIC, EP, RA. SEGUE ABAIXO RELAÇÃO COM OS CURSOS QUE IRÃO COMEÇAR NESTA SEMANA.
OS DEMAIS CURSOS ASSIM QUE FOR LIBERADO ENTRAREMOS EM CONTATO.
DÚVIDAS LIGAR  NTM- CUIABÁ - 3645-6535

EMEB - Maria Dimpina
Med. –  Emilka Gabrielle de Amorim

IED
3ª feira T1
17h30min às 20h30min 
11/03/2014
EMEB - Maria Dimpina
Med.  Emilka Gabrielle de Amorim

IED
5ª feira T2
17h30min às 20h30min
13/03/2014
EMEB -Liberdade
Med. –  Amanda L. A. de Siqueira
TIC
3ª feira T1
17h30min às 20h30min
11/03/2014
EMEB - Liberdade
Med. –  Amanda L. A. de Siqueira
TIC

4ª feira T2
17h30min às 20h30min
12/03/2014








EMEB –Agostinho Simplício
Med. Suzi Marineusa Belo
TIC
3ª feira - T1
17h30min às 20h30min
11/03/2014
EMEB -   Agostinho Simplício
Med.   Suzi Marineusa Belo
TIC
4ª feira - T2
17h30min às 20h30min
12/03/2014





EMEB –  Ranulpho Paes de Barros
Med.  Elisângela Alves Neves
EP
3ª feira - T1
17h30min às 20h30min
11/03/2014
EMEB –  Agostinho Simplício
Med.  Elisângela Alves Neves
EP
5ª feira - T2
17h30min às 20h30min
13/03/2014

INSCRIÇÕES ENCERRADAS!



Informamos que estão esgotadas as vagas para os cursos do Proinfo para o 1º semestre de 2014. Para o 2º semestre de 2014, serão abertas novas inscrições, aguardem!

Notícias


Em poucas palavras a Tecnologia Educacional pode ser descrita como a aplicação de recursos tecnológicos diversos em prol do desenvolvimento educacional e da facilidade ao acesso à informação.
A Tecnologia Educacional não é nenhuma novidade, muitas instituições já adotaram este ótimo recurso de desenvolvimento pedagógico: Unidades Escolares, Centros de Treinamento, Atividades de Recrutamento, Clínicas de Psicopedagogia entre outras modalidades de negócio.
Existem diversas Tecnologias que auxiliam na disseminação dos conteúdos educacionais, mas como em toda aplicação pedagógica, o acompanhamento profissional é indispensável, entende-se que a tecnologia facilita à maneira de educar, mas não extingue o educador. Abaixo apresento quatro destaques no assunto: Softwares Educacionais, Jogos Educativos, Dispositivos de Interação com Usuário e Sistemas Operacionais com Conteúdo Educacional.

Softwares Educacionais

O recurso mais conhecido sem dúvida é o software. Pode ser produzido nas diversas linguagens de programação e aplicado em sistemas operacionais de código aberto ou não. O fator que impulsiona o desenvolvimento do software é a facilidade já proporcionada pelas ferramentas padrões de usabilidade (teclado e mouse), através das ferramentas de entrada de dados já conhecidas os usuários apresentam menos resistência à utilização. Por padrão não necessitam de interfaces gráficas avançadas e podem ser utilizadas em Microcomputadores de custo acessível.
Os softwares não são capazes de envolver muitos indivíduos simultaneamente, mas compensam em objetividade. Para educar com esta tecnologia o usuário alvo deverá dispor de requisitos básicos em percepção, raciocínio e alfabetização. Os Softwares Educacionais são boas opções para trabalhar assuntos complexos individualmente.

Jogos Educativos

O desenvolvimento de jogos é mais restrito quanto à linguagem de programação, além disso, o desenvolvimento Multiplataforma é mais complexo, tornando necessário fazer diferentes versões do jogo para cada Sistema Operacional. A diferença mais acentuada entre Jogos Educacionais e Softwares são os recursos gráficos, que apelam para cenários e personagens, desta forma trabalham o conteúdo de maneira mais lenta. Esta tecnologia abrange diferentes públicos e aplica-se tanto aos usuários em desenvolvimento quanto aos desenvolvidos. Outra característica dos Jogos são os recursos audiovisuais que vão além da sonoplastia e das belas imagens, possibilitam que o usuário interaja com a plataforma através de microfone e webcam, fator chave para prender a atenção dos mais dispersos. Neste modo de aplicação pode-se trabalhar em turmas fazendo confronto entre equipes, aguçando ainda mais o interesse do grupo. Este tipo de tecnologia normalmente exige equipamentos de qualidade superior, logo o custo é maior.

Sistemas Operacionais com Conteúdo Educacional

Existem para Download na Internet Sistemas Operacionais de Código Aberto que alocam consigo material educativo, sejam Softwares ou Jogos Educacionais. Estes Sistemas são moldados para utilização em turmas de alunos, acompanhados por Educadores com conhecimento básico em Informática. Neles são encontrados conteúdos programáticos das matérias do ensino infantil e fundamental e até mesmo aulas prontas. Entretanto para desfrutar dos conteúdos é necessário a instalação do sistema operacional.

Dispositivos de Interação com Usuário

Os dispositivos físicos são normalmente os menos conhecidos entre os citados anteriormente, principalmente pela dificuldade do desenvolvimento. A fabricação deste tipo de tecnologia necessita de diversos cuidados e normatizações, devem ser testados por órgãos competentes e utilizar materiais adequados para cada tipo de público alvo. Software e Jogos Educacionais podem não operar com estes dispositivos, tornando necessária a fabricação de aplicativos próprios para o equipamento em questão. Dentre estes equipamentos podemos citar Centrais Educacionais, Mesas Educacionais, Lousas digitais e Microcomputadores Adaptados. Normalmente estes dispositivos são fabricados para atingir públicos específicos, é necessário analisar com cuidado antes de adquirir um equipamento como este, o custo é relativo ao que o equipamento propõe, podendo sofrer variações significantes. Os contratos de manutenção devem ser feitos com a fabricante para evitar erros técnicos comprometendo a qualidade dos equipamentos adquiridos.

Futuro da Tecnologia Educacional

A aproximação entre Tecnologia e Educação é cada vez mais perceptível no Brasil. Em países desenvolvidos onde a maturidade tecnológica é maior, a aplicação têm se mostrado muito eficaz no desenvolvimento sócio-educativo. Em nosso país o custo para aquisição de tecnologia continua elevado e a educação da população insuficiente para adoção em grande parte do território Brasileiro. Muitas cidades metropolitanas já desfrutam da Tecnologia Educacional para o Ensino Público, assim como já acontecia no Ensino Particular.
Espero que nos próximos anos o Governo aumente o incentivo em Tecnologia Educacional. Novas empresas poderão surgir no seguimento gerando competição de preços, produtos, inovação e qualidade. Aguardamos que com a adesão e o aperfeiçoamento da tecnologia já implantada, os usuários alvos possam contar com a facilidade dos recursos durante seu desenvolvimento, tornando-se cidadãos preparados para o futuro tecnológico.
Por André Prior - Categoria: Artigos » Educação a Distância -

Dia da Internet Segura 2014

Dia da Internet Segura - 2014
Crianças precisam ter o dia a dia organizado - hora de comer, de brincar, de tomar banho, de estudar e também de se conectar a internet. "E isso não é diferente das outras atividades diárias da criança, é preciso criar horários razoáveis de acordo com a maturidade e o interesse dela por navegar...". O importante é estabelecer um combinado, que deve ser seguido à risca para dar certo. Porque o perigo não mora apenas no computador, mas sim no Ipad, tablet ou no celular que se tem acesso no escuro do quarto etc. Por isso, é fundamental criar uma relação de confiança com a criança desde cedo, fazendo prevalecer o combinado. Fique atento!

15 passos para adotar tecnologias em sala de aula

Porvir
“Com a adoção das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, o processo de ensino e aprendizagem vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para uma geração de professores que estudou e aprendeu a ensinar em uma era pré-digital”, afirma a especialista. Segundo ela, a intenção do guia é ajudar o professor nesse momento de transformação e compartilhar insumos para que ele seja capaz de promover a chamada educação 3.0.
Com um viés bastante prático, o guia visa ajudar o professor a inserir diferentes recursos de maneira orgânica em seu dia a dia. Dividido em seis capítulos, o livro vai discutir a importância da assimilação significativa da tecnologia pelo professor, vai propor atividades em que ele possa desenvolver novas abordagens do ensino e ter contato com alguns objetos digitais de aprendizagem que podem ser ferramentas úteis nesse processo. Para Allan, mais do que aprender a usar as ferramentas, é importante que o professor possa entender como gerir o conhecimento – já que não é mais o “dono” dele – e a estimular trabalhos colaborativos.
Com a adoção das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, o processo de ensino e aprendizagem vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para uma geração de professores que estudou e aprendeu a ensinar em uma era pré-digital
Com a adoção das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, o processo de ensino e aprendizagem vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para uma geração de professores que estudou e aprendeu a ensinar em uma era pré-digital
A pedido do Porvir e para dar um gostinho do conteúdo do guia, Allan enumerou 15 passos para que os professores adotem tecnologias digitais como ferramentas pedagógicas na sala de aula. Confira!
1. Acredite que as tecnologias digitais podem colaborar para promover novas práticas pedagógicas;
2. Entenda como estes recursos podem ser incorporados à rotina escolar;
3. Conheça  algumas possibilidades que fazem sentido dentro da sua área de trabalho e se aproprie de algumas ferramentas tecnológicas;
4. Planeje novas estratégias de ensino que tenham o aluno no centro do processo de aprendizado e o professor como mediador da construção do conhecimento;
5. Pense em um ensino mais personalizado e uma avaliação que leve em consideração as necessidades de cada aluno, visto que o conhecimento está disponível e o foco da educação não é mais a transmissão de conteúdo, mas sim o desenvolvimento de competências e habilidades;
6. Incentive os alunos a pesquisar na internet. Oriente-os a pesquisar fazendo uso de palavras-chave e símbolos. Além disso, indique bibliografias e sites úteis para que desenvolvam com qualidade o trabalho;
7. Permita que os alunos comparem informações e discutam sobre os temas pesquisados, sinalizando a confiabilidade da informação;.
8. Estimule os alunos a produzir seus próprios textos, em diferentes formatos, a partir das pesquisas realizadas na internet e em outras mídias, bem como a mencionar autores e fontes pesquisadas;
9. Motive os alunos a participar de projetos colaborativos, inclusive com estudantes de outras escolas no Brasil e no exterior;
10. Crie ou estimule seus alunos a criarem um espaço virtual exclusivo para produção de trabalhos colaborativos (uma página no Facebook, um perfil no Twitter, um blog, um disco virtual);
11.  Incentive os alunos a compartilhar seus trabalhos na internet para que qualquer pessoa possa ter acesso, contribuir e fazer críticas;
12.  Valorize o uso de diferentes recursos tecnológicos para produção de trabalhos escolares, como vídeos, fotos, podcasts, blogs, slides, gráficos, banco de dados, ou seja toda e qualquer ferramenta que possa ser utilizada no dia a dia escolar ou futuramente no mercado de trabalho;
13.  Permita diferentes formas de manifestação e expressão no desenvolvimento dos trabalhos, dando espaço à criatividade e pró-atividade;
14.  Engaje os alunos em tarefas desafiadoras, que façam sentido para suas vidas, que proporcionem o trabalho em equipe e administração do tempo;
15.  Propicie a produção de games, estimulando o raciocínio lógico, com o uso de softwares de programação.

Artigo de José Manuel Moran: A integração das tecnologias na educação



















As tecnologias evoluem em quatro direções fundamentais:
Do analógico para o digital (digitalização)
Do físico para o virtual (virtualização)
Do fixo para o móvel (mobilidade)
Do massivo para o individual (personalização)
                                                                            
                                         Carly Fiorina, ex-presidente da HPackard

A digitalização permite registrar, editar, combinar, manipular toda e qualquer informação, por qualquer meio, em qualquer lugar, a qualquer tempo. A digitalização traz a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados.
 As tecnologias que num primeiro momento são utilizadas de forma separada – computador, celular, Internet, mp3, câmera digital – e caminham na direção da convergência, da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor.
 O computador continua, mas ligado à internet, à câmera digital, ao celular, ao mp3, principalmente nos pockets ou computadores de mão. O telefone celular é a tecnologia que atualmente mais agrega valor: é wireless (sem fio) e rapidamente incorporou o acesso à Internet, à foto digital, aos programas de comunicação (voz, TV), ao entretenimento (jogos, música-mp3) e outros serviços.
Estas tecnologias começam a afetar profundamente a educação. Esta sempre esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula, calendário escolar, grade curricular.  
Há vinte anos, para aprender oficialmente, tínhamos que ir a uma escola. E hoje? Continuamos, na maioria das situações, indo ao mesmo lugar, obrigatoriamente, para aprender. Há mudanças, mas são pequenas, ínfimas, diante do peso da organização escolar como local e tempo fixos, programados, oficiais de aprendizagem.
As tecnologias chegaram na escola, mas estas sempre privilegiaram mais o controle, a modernização da infra-estrutura e a gestão do que a mudança. Os programas de gestão administrativa estão mais desenvolvidos do que os voltados à aprendizagem. Há avanços na virtualização da aprendizagem, mas só conseguem arranhar superficialmente a estrutura pesada em que estão estruturados os vários níveis de ensino.

Para ler o artigo completo, clique
http://www.eca.usp.br/moran/integracao.htm

"Sozinho, computador na sala de aula não faz nada", diz pesquisador

"A mera presença dos objetos técnicos em sala de aula não significa necessariamente inovação. Pode até ser um grande retrocesso. O computador sozinho não faz nada". A afirmação é de Edvaldo Couto, professor da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e pesquisador nas áreas de cibercultura, tecnologias educacionais e criação de narrativas em ambientes digitais.
Ele defende que nessa nova era tecnológica, o professor tem um novo papel. "O professor não é mais aquele que transmite um determinado saber pronto. Ser professor na cultura digital implica coordenar, orientar, incentivar a aprendizagem colaborativa e cada vez mais personalizada", disse Couto nessa entrevista ao Porvir.Doutor em Educação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Couto é defensor do "uso de toda e qualquer tecnologia em sala de aula", mas desde que acompanhada de objetivos e métodos.
Couto foi palestrante em duas edições do congresso InovaEduca 3.0 –que discute práticas inovadoras na educação.  Na conversa, ele também defende que o conceito de educação 3.0 só terá sucesso no Brasil quando alguns problemas estiveram solucionados, como a falta de infraestrutura nas escolas e a má formação tecnológica dos professores.

Tecnologia a serviço da educação básica



  • TV Escola - É a televisão pública do Ministério da Educação destinada aos professores e educadores brasileiros, aos alunos e a todos interessados em aprender. A TV Escola é uma ferramenta pedagógica disponível ao professor: seja para complementar sua própria formação, seja para ser utilizada em suas práticas de ensino. Para todos que não são professores, é um canal para quem se interessa e se preocupa com a educação ou simplesmente quer aprender.
Você pode acompanhar a programação nos canais 4 / 8 / 12 ou 15 da NET (dependendo da cidade); no canal 235 da GVT, canal 112 da SKY; no canal 24 da Oi TV; nos canais 188 ou 9 da Vivo TV (dependendo da cidade) ou no canal 694 da Vivo TV DTH; no canal 123 da Claro TV, ou, gratuitamente, sintonizando sua antena parabólica: analógica - Hor /Freq. 3770 e digital banda C Vert /Freq. 3965. Na internet, a TV Escola está 24 horas no ar. 
  • Portal do Professor - O Portal do Professor é um ambiente virtual com recursos educacionais que facilitam e dinamizam o trabalho e um espaço para troca de experiências entre professores do ensino fundamental e médio. O conteúdo do portal inclui sugestões de aulas de acordo com o currículo de cada disciplina e recursos como vídeos, fotos, mapas, áudio e textos. Nele, o professor poderá preparar a aula, ficará informado sobre os cursos de capacitação oferecidos em municípios e estados e na área federal e sobre a legislação específica.

  • Salto para o Futuro - Programa dirigido à formação continuada de professores e de gestores da Educação Básica, o Salto para o Futuro integra a grade da TV Escola e tem como proposta debater diferentes tendências no campo da educação e contribuir para a reflexão da prática em sala de aula, utilizando diferentes mídias: TV, telefone, site com publicação eletrônica, fórum e e-mail.

O Salto para o Futuro produz edições temáticas, com a orientação de consultores especializados, que delineiam a trajetória conceitual dos programas, tendo como compromisso atender à diversidade e à complexidade do cenário educacional brasileiro.
A participação dos professores se tornou uma marca especial do programa. Múltiplas “vozes” de todo o país têm sido ouvidas e os questionamentos recebidos tornaram-se constitutivos dos debates.

  • Domínio Público - O portal Domínio Público se propõe a ser uma biblioteca virtual de referência para professores, estudantes e interessados em geral. O ambiente permite o compartilhamento gratuito do conhecimento e promove o acesso às obras artísticas, literárias e científicas em vídeos, fotos e textos que já estejam em domínio público, de acordo com a Lei Federal nº 5.988.

  • Guia de Tecnologias - O Guia de Tecnologias é composto pelas tecnologias pré-qualificadas em conjunto com as tecnologias desenvolvidas pelo MEC. Com essa publicação, o MEC busca oferecer aos gestores educacionais uma ferramenta a mais que os auxilie na aquisição de materiais e tecnologias para uso nas escolas públicas brasileiras.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18840&Itemid=811

Jogos e brincadeiras ajudam a descontrair ensino de matemática

Ao perceber que seus alunos do quinto ano do ensino fundamental não tinham os conhecimentos básicos de matemática, não manifestavam interesse nas aulas e chegavam a apresentar reações de antipatia pela disciplina e até de medo, a professora Amanda Oliveira de Souza Araújo resolveu buscar uma metodologia capaz de modificar a situação. Ela criou, assim, o projeto Brincando de Matemática.
Com uma proposta de aulas mais atrativas, que procura integrar atividades lúdicas com o conteúdo proposto pela disciplina, o projeto foi um dos vencedores da sétima edição do prêmio Professores do Brasil, na categoria Temas Livres, subcategoria Séries ou Anos Iniciais do Ensino Fundamental. “O objetivo geral do projeto é dinamizar as aulas de matemática, de modo que os alunos participem ativamente e construam conhecimentos de forma lúdica e prazerosa”, explica Amanda, professora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Alexandre de Gusmão, em Nova Brasilândia d’Oeste, Rondônia.
O projeto desperta a curiosidade dos estudantes por meio de jogos que estimulam a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Além disso, como as atividades são desenvolvidas em grupo, os alunos podem trocar ideias e compartilhar o conhecimento.
Na visão da professora, os jogos e as brincadeiras são importantes no desenvolvimento das atividades de matemática. Entre as razões para isso, ela cita a possibilidade de se criar um ambiente alegre e descontraído, “essencial a uma proposta de aprendizagem significativa”. Os estímulos à interação, o desenvolvimento de atitudes éticas e de respeito, de criar e seguir as regras dos jogos e de colaboração são outras vantagens citadas.
De acordo com Amanda, os estudantes devem se tornar agentes ativos no processo de aprendizagem e vivenciar a construção de seus conhecimentos. Ela salienta que cabe ao professor, como orientador dos alunos, oferecer a oportunidade para que eles formem o hábito de pensar e criar as próprias estratégias, desenvolver o raciocínio, adquirir mais segurança e fazer redescobertas. As aulas devem ser práticas e interessantes para que o aluno possa se sentir motivado e desafiado a construir o conhecimento de maneira agradável. “As aulas precisam ter sabor, despertar a curiosidade e ter significado para o educando”, ressalta.
Recursos — Durante a execução do projeto foram usados recursos como ábaco, quebra-cabeça Tangram, bloco lógico, fita métrica, balança, computadores, jogos fabricados pelos alunos, palitos de picolé, embalagens de produtos e outros materiais reciclados. Tais recursos ajudaram os estudantes a apreender conteúdo relativo a medidas de tempo, massa, comprimento e capacidade, área e perímetro, sólidos geométricos, adição, multiplicação e subtração e frações equivalentes, próprias e impróprias. “O projeto proporcionou notável desenvolvimento dos alunos na aprendizagem e também no interesse pelas aulas”, destaca a professora.
Satisfeita com o crescimento educacional dos alunos e com a premiação recebida, Amanda sente-se valorizada. “Ter meu trabalho reconhecido pelo MEC foi maravilhoso”, diz. Graduada em pedagogia (séries iniciais), pós-graduada em psicopedagogia e com 15 anos de experiência em sala de aula, ela diz que o prêmio representa um marco em sua vida, pois permitiu que levasse a sala de aula para todo o Brasil. “Conquistei a confiança da comunidade escolar com meu trabalho e a valorização da minha escola”, destaca. (Fátima Schenini)
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=3137